quarta-feira, 7 de abril de 2010

CONTRA BALANÇA... MAS A FAVOR DA VIDA!


O perigo da luta contra a balança

Durante a primeira edição do reality show Big Brother Brasil, o país inteiro tomou contato com um problema que tem se tornado cada vez mais comum entre as mulheres. No programa, o público pôde ver, diariamente, os acessos de gula e de remorso da empresária Leca.

Ainda que seu corpo estivesse magro e perfeitamente dentro dos atuais padrões de beleza, a jovem bem nascida do Big Brother literalmente purgava sua culpa por comer demais tomando laxantes, fazendo longos jejuns ou mesmo provocando vômitos. O problema de Leca é conhecido como bulimia, e pode estar associado a outro ainda mais grave, a anorexia, que ocorre quando a pessoa simplesmente pára de se alimentar, podendo vir a falecer em poucos meses (segundo a Organização Mundial da Saúde, 20% dos casos de anorexia terminam em morte da paciente).

A anorexia e a bulimia estão entre as principais causas de morte de mulheres jovens em todo o mundo, e a maioria das vítimas são adolescentes em período de formação física e psicológica que colocam em risco suas vidas pelo temor obsessivo de engordar. Exemplos famosos de anorexia em jovens não faltam: recentemente ganhou destaque na imprensa aconteceu na China, onde uma estudante de 15 anos que media 1,65 m e pesava 54 kg começou uma dieta que acabou levando à sua morte, pesando menos de 30 kg.

A doença não escolhe classe social e chegou a círculos privilegiados, como no caso da filha do presidente francês Jacques Chirac e da princesa Victoria, da Suécia. Entre as vítimas mais velhas, é preciso lembrar a modelo Kate Moss, que já foi hospitalizada por anorexia, e a princesa Diana, bulímica assumida. Mas, além de chegar à moda e ao poder, círculos em que a absessão com a aparência é constante, a anorexia e a bulimia têm tirado o sono de milhares de famílias anônimas em todo o mundo, que vêem suas filhas sempre às voltas com dietas e programas de beleza, e nem sempre sabem reconhecer o limite entre a preocupação com a beleza e a distorção da auto-imagem. Por isso, em geral, as famílias só detectam o problema quando a situação já é de emergência, o que traz maiores os riscos de que a doença seja fatal.

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“Para cada irmão tombado, nenhum minuto de silêncio, mas toda uma vida de luta!”




Tem situações que deixam até o mais cheio de esperança descrente, o mais otimista baixar os olhos sem consolação e perder a vontade de acreditar que o próximo dia será melhor, faz de do cético acreditar que tudo aquilo que ele nunca acreditou realmente jamais existiu e jamais existirá…

Hoje vivenciamos um drama igual ou pior que a ditadura, estamos presos sem grade, somos omissos por opção e vamos acabar brutalmente massacrados pelos grilhões da violência e é triste assumir que parte dessa culpa está em mim, que me acho tão segura na minha prisão particular, que tomo decisões apolíticas, porque, esses assuntos de Brasil é saco… He! Realmente é um saco sim, mas é um saco até essa violência bater em sua porta e você ver seu vizinho, seu amigo, seu irmão ser arrancado do seio da família de forma abrupta sem ter a chance de se despedir dos seus, neste momento nos damos conta quão negligentes fomos, quantas vezes preferimos calar diante de atos terroristas, preferimos nos preocupar com terror na Europa e não lembramos de que um dos lugares onde o terrorismo age livremente e todos aceitam com naturalidade é aqui e está do seu lado e Deus queira que você e nem um de seus familiares sejam a próxima vítima e que volte para casa depois de um dia de trabalho cansado, estressado, mal- humorado, porém volte.
Infelizmente, minha família perdeu um jovem, é, um jovem! Mas um jovem que não era igual a mim ou você, um jovem que lutou para salvar outros jovens, (esses sim jovens iguais a mim e a você), porém esses que lutam que bradam suas idéias e melhoram o mundo por seus atos, que deixam qualquer lugar por onde passam melhor, essas pessoas incomodam, afetam o bolso dos grandes gestores da violência brasileira e são sumariamente exterminados.
Como calar diante da dor de uma família, que cedeu um ente querido ao mundo para disseminar a palavra de Deus, um mensageiro da Boa Nova, um jovem que batalhou na luta contra o narcotráfico (narcotráfico esse que tem feito muitas famílias deixar de serem famílias), que doou mais que seu tempo, mais que suas palavras e seu trabalho, um jovem que ensinou outras pessoas a amar e a perdoar, que ensinou outras tantas a acreditar que podem ser melhores e que por mais traiçoeira que seja a estrada ensinou que devemos acreditar e ter fé que venceremos um jovem que com 31 anos assim como Cristo perdeu a vida por ter salvado muitas vidas.
O motivo deste texto… Ao conversar com minha bisavó, (que, aliás, sempre acrescenta a essa que vos escreve bons motivos para continuar a ter fé e esperança), e ver seus olhos mareados e cheios de saudade e dor, porém repletos de compaixão, me alertou; Nós podemos sentir saudades, ficar irritados com a forma como somos tratados pelas milícias ou polícia e o descaso da justiça, mas não vamos deixar a voz do Pe. Gisley calar e vamos agora propagar seu legado e cuidar dos que ficaram.
Vamos erguer nossa voz, e não nos deixar reprimir, lutar contra a violência, para que outras famílias possam ter a graça de que no próximo encontro de família estejam todos presentes, pais, filhos, filhos dos filhos, netos dos filhos, filhos dos netos…

“CAMPANHA CONTRA O EXTERMÍNIO DE JOVENS”
“CAMPANHA CONTRA O EXTERMÍNIO DE VIDAS”